Finalmente chegou o dia da nossa viagem para Cancun!
Era para ter sido em julho de 2020, mas devido à pandemia, adiamos para fevereiro de 2021. Também devido à pandemia, foi alterado o horário do nosso voo, que seria às 23h na sexta-feira, dia 12. Porém, os voos para Cancun foram reduzidos a somente um horário por dia, às 10h da manhã, então saímos no sábado, dia 13, e passamos o dia inteiro no avião. Com a escala na cidade do México, chegamos em Cancun só meia noite.

Ao chegar no aeroporto, primeira surpresa: não conseguimos pegar o carro que tínhamos reservado. Era uma promoção da Aeromexico quando compramos as passagens, o aluguel do carro sairia por um dólar (bom demais pra ser verdade, né). No guichê da Hertz, a moça não encontrou nossa reserva e por ser mais de meia noite e estar sozinha, não conseguiu fazer nada.
Também não havia carros disponíveis para alugar na hora então tivemos que pegar um transfer em meio à loucura de vários agentes gritando e nos disputando (aliás, em todos lugares que passamos ao longo da viagem foi assim, desde agências de turismo até restaurantes, é super normal por lá). Acabamos já fechando para ida e volta e o valor foi U$85, pois ficamos em Playa del Carmen, que é mais afastado do centro de Cancun, dá cerca de 1 hora de distância.

Ah, isso é outra coisa que gostaria de falar aqui. Ficar em Cancun na zona hoteleira é bem caro, por isso muitos escolhem ficar em Playa del Carmen, onde é possível pegar uma pousada pé na areia por um preço bem acessível! A pousada que ficamos foi a Pelicano Inn, onde pudemos acordar todos os dias assim:
Bom, chegamos à pousada de madrugada de sábado para domingo. No domingo, acordamos e fomos procurar por passeios já que não teríamos mais o carro para fazê-los por conta própria.
Ao longo da 5a avenida (principal avenida de Playa del Carmen, pertinho de onde ficamos), há vários agentes vendendo os pacotes e então fechamos um para ir ao Chichen Itza no dia seguinte (segunda-feira), pois os passeios de domingo já tinham saído e também porque o Chichen Itza não abre domingo. Então o senhor nos indicou pegar um ônibus regular para ir passear perto da zona hoteleira em Cancun e conhecer aquele lado.

Foi um pouco estranho andar no ônibus normal no meio dos mexicanos e só nós de turistas praticamente, mas deu tudo certo e acabou sendo uma experiência diferente! Conseguimos fazer o trajeto por apenas 1 dólar cada um (na verdade, 4 dólares cada um considerando ida e volta porque pegamos 2 ônibus diferentes para chegar lá), bem melhor do que os 85 dólares que tivemos que pagar de transfer para os dois para o aeroporto, mas vamos considerar que estávamos com malas então seria bem ruim ir de transporte público, né.
Voltando ao que interessa, no caminho passamos em frente aqueles hotéis super luxuosos e até almoçamos em uma galeriazinha ali do centro, mas ainda acho que não se compara à 5a avenida da Playa del Carmen que é cheia de barzinhos e baladas e super animada!
Claro que o ponto alto foi conhecer a Playa Delfines, dar o primeiro mergulho no mar do Caribe e tirar foto no famoso letreiro escrito Cancun (foto abaixo).

À noite, aproveitamos os barzinhos da 5a avenida e fomos dormir cedo porque segunda-feira seria o grande dia: dia de ir ao Chichen Itza!

Depois de um pouco mais de 2 horas no caminho, chegamos lá! E foi muito bom ter ido com um guia nos acompanhando e contando toda a história do lugar. Acabamos gastando mais com passeios porque não fomos de carro, mas valeu muito a pena, em todos os passeios! Assim não precisamos pegar fila para entrar nos lugares porque a entrada já estava inclusa e não precisamos nos preocupar com estacionar o carro.
Claro que às vezes gostaríamos de estar um pouco mais livres e sem depender dos outros em relação a horário etc. Por exemplo, no final do dia paramos em uma cidade chamada Valladolid. Não achamos nada demais lá e já estávamos cansados. Chegamos no hotel por volta de 21h, depois de ter saído para o passeio 7h da manhã, ou seja, estávamos sem coragem para tomar banho e sair de novo depois, então decidimos comer ali perto do hotel com a roupa que estávamos mesmo e depois ir direto para o hotel dormir. E isso aconteceu de novo nos 2 dias seguintes, mas já vou chegar lá.

Ah, esqueci de dizer que depois do Chichen Itza, paramos no Cenote Saamal, um dos vários cenotes que tem no México. Eu queria ter ido no Ik Kil, mas acho que estava fechado. De qualquer forma, o Saamal não deixou nada a desejar!

Chegou a terça-feira, dia de visitar a Ilha de Cozumel.
Mas antes, fomos no laboratório fazer nosso teste de covid porque o indicado é fazer de 72 a 48 horas antes do voo para dar tempo de sair o resultado. Um pequeno atrasinho na nossa viagem e um desconforto enorme de enfiarem um negócio no nosso nariz, mas tudo bem. O importante é que deu negativo!
Seguindo com a viagem, para ir à Cozumel também fechamos um passeio, porém foi um passeio diferente. Como a ilha é muito grande e o ferry só nos deixa em um local e depois teríamos que pegar algum táxi lá dentro para nos locomover, foi recomendado que a gente alugasse uma scooter para andar pela ilha. Então compramos um tour que já nos dava os dois ingressos para o ferry e o aluguel da moto quando chegasse lá.

Depois de passar muito mal no ferry (estou ficando velha e começando a ter esses tipos de enjoo agora, era só o que me faltava), finalmente chegamos à ilha quase 1 hora depois (pois é, é bem longe, não é como Santos-Guarujá).
Mas foi só descer da balsa e tomar uma água que já me senti melhor. Fomos pegar a moto e foi muito gostoso passear pela ilha e ir conhecendo as praias! Só não conseguimos parar na Cielo, a famosa praia que tem as estrelas do mar e o mar azul e por isso leva o nome de “céu”. O acesso a esta praia é somente por barco e os barcos não estavam saindo neste dia pois o mar estava muito agitado (talvez por isso eu tenha passado mal).
Bom, voltamos só às 19h pois o ferry sai a cada duas horas e aí sem condições de fazer algo à noite mais uma vez.

Quarta-feira foi o dia de ir à Isla Mujeres, a outra ilha super famosa para quem vai a Cancun.
Mujeres é bem menor que Cozumel, mas digamos que é mais chique porque fica mais próximo à zona hoteleira e os barcos saem de lá, enquanto os barcos para Cozumel saem de Playa del Carmen.
Pegamos um tour em um catamarã com open bar e almoço incluso em um restaurante na ilha.

Olha, por mais que fosse meu sonho ir ao Chichen Itza, arrisco dizer que esse foi o dia mais legal da viagem!
Nesse barco eu não passei mal, graças a Deus (talvez as tequilas sunrise tenham sido um bom remédio e ajudado um pouco), e fomos curtindo uma musiquinha deitados na rede, como vocês podem ver na foto abaixo, bem diferente do ferry estilo balsa do dia anterior.

Apesar de ser all inclusive, este passeio ainda saiu mais barato que os outros, talvez pela quantidade de pessoas no barco… eram muitas pessoas! E a comida do restaurante também era bem simples, ainda assim foi um dia inesquecível!
Chegando na ilha, fomos caminhando à Playa Norte, que é a mais famosa de lá e, claro, tiramos foto na plaquinha também!
Mais um dia bem aproveitado e uma noite bem capotada (hahaha).
Quinta-feira já foi o nosso útimo dia! Finalmente sentamos e aproveitamos um pouco da praia em frente ao nosso hotel e nos preparamos para o check out, pois nosso voo sairia de Cancun às 16h.
Só tenho a agradecer pois deu tempo de conhecer tudo que eu queria e foi mil vezes melhor do que eu imaginava! Agradeço ao meu parceiro de viagens (antes eram só pequenas viagens de moto ou carro pelo Brasil, agora conseguimos fazer nossa primeira viagem de avião e também a primeira para fora juntos). Que venham as próximas!