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Chapada das Mesas + Jalapão

Em dezembro de 2023 fomos para a Chapada das Mesas, no Maranhão, e para o Jalapão, no Tocantins (estou só um pouquinho atrasada, não tinha conseguido parar aqui para escrever antes).

Este roteiro é carinhosamente apelidado de “Jalapada” (Jalapão + Chapada) e fizemos tudo com a agência Jalapão 100 Limites.

Portal da Chapada

Vocês sabem que normalmente eu não sou de viajar com agências, mas para estes destinos é impossível ir sem uma agência. São lugares com difícil acesso, precisamos de guia e de um carro 4×4 para conseguir chegar às atrações. 

Devo dizer que foi tudo muito certinho e organizado e eu adorei a experiência! Chegamos no dia 25/12 em Palmas, conhecemos um pouco a capital do Tocantins, dormimos uma noite e no dia 26/12 saímos bem cedo para ir para a Chapada das Mesas primeiro. 

São cerca de 7 horas de estrada de Palmas até a Chapada, porém ainda é mais perto do que ir até São Luiz (capital do Maranhão) até lá, por isso muitas pessoas aproveitam para ir ao Jalapão e ir até a Chapada das Mesas na mesma viagem, pois ambas tem como ponto de saída a cidade de Palmas.

Cachoeira São Romão

Atravessamos o rio Tocantins de balsa para chegar no Maranhão. No primeiro dia fomos apenas ver o pôr do sol no Portal da Chapada (primeira foto aqui do post) que tem essa pedra furada que é a coisa mais linda e de onde podemos ver o Morro do Chapéu e os outros morros que compõem a Chapada! Depois fomos descansar porque no dia seguinte o passeio começaria bem cedo (assim como todos os dias desta viagem, tivemos que madrugar para fazer os passeios).

Cachoeira do Prata

Dia 27/12 foi dia de ir para a Cachoeira São Romão (segunda foto aqui do post) e a Cachoeira do Prata (foto acima), dia 28/12 fomos para o Encanto Azul e o Poço Azul (que pelo nome nem preciso falar sobre a cor dessas águas, né?), que fica num lugar cheio de outras cachoeiras como a lindíssima e enorme Santa Bárbara (fotos abaixo).

 

Encanto Azul
Poço Azul
Cachoeira Santa Bárbara

Dia 29/12 fomos para a cachoeira do Talho, onde confesso que tive bastante medo porque era bem mais “raiz”: uma trilha mais difícil para chegar, um lugar totalmente deserto (só tinha a gente na cachoeira, mais ninguém) e o guia falando para ter atenção, pois era um lugar cheio de cobras. Graças a Deus não vimos nenhuma, mas é um lugar que eu não voltaria. As cachoeiras que vimos nos dias anteriores são muito mais bonitas e os lugares bem menos perigosos! Bom, passando essa aventura na cachoeira do Talho, já pegamos o caminho de volta para Palmas.

Cachoeira do Talho

Dormimos em Palmas de 29 para 30/12 e dia 30/12 bem cedinho já partimos para o Jalapão. São mais umas 6 horas de trajeto mais ou menos, mas não tem jeito! São lugares bem afastados, trilha, cachoeira, natureza! E vale a pena cada minuto desse trajeto para chegar lá! 

Lagoa do Japonês

Na verdade, no Parque Estadual do Jalapão não ficamos parados em um só lugar! Cada atração é em uma cidadezinha diferente. Foram 3 noites e cada uma foi em uma cidade, em um hotel diferente! Aliás, é importante dizer que é proibido levar malas de rodinhas! É permitido apenas uma mala de mão (mochila de preferência) por pessoa, pois as malas vão amarradas em cima do 4×4 e todos os dias temos que levá-las com a gente de um lugar para outro!

Bom, no primeiro dia de Jalapão fomos logo conhecer a famosa Lagoa do Japonês (foto acima)! Que água mais cristalina! Que lugar perfeito! A única coisa é que é obrigatório o uso de sapatilhas especiais para água porque tem muitas pedras pontiagudas onde podemos cortar os pés e há vários peixinhos que ficam beliscando a gente… então pra falar a verdade ficar dentro da água é um pouco incômodo! Temos que apreciar a beleza do lugar de fora mesmo rs.

Pedra Furada do Jalapão

De lá, fomos para a Pedra Furada do Jalapão, que é bonita, mas nada comparado a da Chapada das Mesas, como podemos ver na foto acima.

Dunas do Jalapão
Dunas do Jalapão

No dia 31/12, encerramos o ano com chave de ouro conhecendo o Cânion Sussuapara e as dunas do Jalapão (fotos acima).

E no dia 01/01 abrimos o ano com chave de ouro finalmente conhecendo os famosos fervedouros do Jalapão (um dos melhores momentos da viagem)! Foram 4 fervedouros e eu não sei dizer qual é o meu favorito! Vou deixar as fotos pra vocês decidirem: 

Fervedouro do Salto

Fervedouro dos Buritis

Fervedouro Bela Vista

Fervedouro do Ceiça

No dia 02/01, fechamos com o rafting no rio Soninho e depois já era a hora de voltar pra casa! Foram então 1 noite em Palmas, 3 noites na Chapada das Mesas, mais 1 noite em Palmas e mais 3 noites no Jalapão! Foi um pouco cansativo, nem sei dizer quantos quilômetros percorremos no total, mas foram muitos! Mas vale muito a pena! A única coisa que eu mudaria seria colocar mais uma noite em um hotel em Palmas no final para poder descansar ao invés de ir direto do Jalapão para o aeroporto de Palmas como fizemos.

Espero que tenham gostado e até a próxima (um spoiler: faltam menos de dois meses para a próxima… em breve trago notícias pra vocês :D).


Bonito – Mato Grosso do Sul

Chegou a vez de falar sobre Bonito, que não é por acaso que leva esse nome! Que lugar incrível!

Bom, para chegar lá, parei no aeroporto de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Bonito tem aeroporto próprio, mas ele não é a melhor opção porque os voos, além de poucos, são bem caros! Cheguei em Campo Grande na madrugada de domingo para segunda e dormi em um hostel perto do aeroporto. No dia seguinte, foram mais quase 4 horas de transfer até essa cidade mágica. 

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Terça-feira foi meu primeiro dia de passeio e já comecei conhecendo as grutas de São Miguel e do Lago Azul – aquela super famosa, cartão postal de Bonito. Foi muito interessante poder descer lá e ver esse espetáculo da natureza, mas os passeios são bem curtinhos. No resto do dia, aproveitei para passear pelo centrinho e conhecer a cachaçaria da região e suas cachaças artesanais.

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Na quarta-feira chegou a hora finalmente do passeio a cavalo no Parque Ecológico Rio Formoso. Realizei mais este sonho e de quebra ainda pude aproveitar outras atividades do parque, como andar de caiaque, stand up paddle e tirolesa. E pra terminar o dia, tive que experimentar o famoso pastel de carne de jacaré! 

Já na quinta, fiz a flutuação no rio Sucuri. Realmente ele só tem esse nome por causa do seu formato. Graças a Deus não vi nenhuma cobra por lá, só peixinhos mesmo e duas lontras! A flutuação é bem tranquila e vai um barquinho atrás acompanhando caso alguém não aguente mais, afinal, ficamos nadando por mais de uma hora.

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Vale lembrar que não é permitido levar absolutamente nada, só as câmeras aquáticas ou go pro na mão. Na hora que vamos vestir a roupa de neoprene, já temos que deixar nossos pertences em um locker e as chaves ficam com o rapaz no barquinho.

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Bonito tem muitos passeios e, assim como na Chapada dos Veadeiros, escolhi só os principais. Depois acaba ficando um pouco repetitivo. Por exemplo, nos passeios para os outros rios, seria feita a flutuação novamente. Uma menina que estava no hostel comigo estava com o mesmo passeio (flutuação) marcado no Rio Sucuri e no Rio Prata, então ela optou por cancelar um deles para economizar, pois os passeios são bem caros também. Para ter uma ideia, a flutuação custa em torno de R$200 e o mergulho profissional com cilindro de oxigênio, uns R$500.

O último dia foi só para descansar,  aproveitar a piscina do Bonito HI Hostel e me preparar para mais 4 horas de viagem até Campo Grande. Deu pra voltar pra casa de alma lavada e com as energias super carregadas até a próxima viagem!

 


Chapada dos Veadeiros

Nestas férias, conheci mais 2 lugares da minha infinita lista de desejos: Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e Bonito, no Mato Grosso do Sul. Mas quero reservar esse post só para a Chapada e no próximo escrevo melhor sobre Bonito.

São muitas as atrações na região da Chapada dos Veadeiros (entre elas mais de 150 cachoeiras) e foi difícil escolher as principais para os três dias em que estive lá.

Para quem não sabe, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros engloba as cidades de Alto Paraíso, Cavalcante e São Jorge. 

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Alto Paraíso é considerada o centro turístico da Chapada dos Veadeiros, é lá que ficam as principais pousadas, lojas e restaurantes (e foi lá onde fiquei); São Jorge fica a cerca de 40 km de Alto Paraíso e se resume a uma ruazinha com lojas, restaurantes e lugares para se hospedar também; já Cavalcante fica a 90 km de Alto Paraíso e é lá que fica a cachoeira de Santa Bárbara, o cartão postal da Chapada dos Veadeiros, com aquela água bem azul, que vou contar melhor pra vocês ao longo deste texto. Cavalcante abriga também parte do sítio histórico da comunidade Kalunga, antigo quilombo de escravos refugiados, onde conhecemos seu povo e comemos sua maravilhosa comida na volta da cachoeira.

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Há todo um misticismo que envolve a região da Chapada dos Veadeiros, pois ela está localizada sob uma placa de 4 mil metros quadrados de cristal de quartzo rosa, que faz com que seja vista como o ponto mais brilhante da Terra. Além disso, ela também é atravessada pelo Paralelo 14, o mesmo que passa por Machu Picchu. 

Acredita-se também que no Jardim de Maytrea (lugar lindíssimo, por sinal, não tirei fotos pois só passei por lá de carro e moto) existe um portal que transporta pessoas a outra dimensão. Eu não vi nenhum ET por lá e o único disco voador foi o da entrada da cidade mesmo hahaha.

Mas primeiro vamos às dicas sobre o transporte. Para chegar a Alto Paraíso, o aeroporto mais próximo é o de Brasília. De lá, peguei um ônibus da companhia Real Expresso para a cidade de Alto Paraíso (o trajeto dura em média 3 horas e meia). 

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Cheguei na madrugada de quinta para sexta, mal dormi e já fui para o passeio de Santa Bárbara. Saímos às 7h da manhã e voltamos às 19h! Foi cansativo fazer esse passeio (que é o mais longo por ser mais distante) logo no primeiro dia, mas como eu estava viajando sozinha, tinha que me encaixar na programação da agência de turismo, não pude fazer minha própria programação. A agência que escolhi foi a Paralelo 14, mas há várias outras agências em Alto Paraíso, é só pesquisar direitinho. 

Ah, um detalhe é que não existe transporte público nem uber na região, então é necessário pegar o contato de táxis ou mototáxis. Por exemplo, quando cheguei, já tinha deixado combinado com um taxista (do qual o hostel me passou o contato) o horário que ele iria me buscar na rodoviária de Alto Paraíso para me levar até o hostel. 

Bom, mas falando sobre Santa Bárbara: que lugar incrível! Primeiro foram 2 horas de carro até certo ponto onde todos param e compram o ingresso para a “cachu” (como chamam as cachoeiras por lá). De lá, todos devem pegar um pau de arara (cerca de 20 minutos) e fazer mais 1.200 km de trilha. Mas tudo isso vale muito a pena! Santa Bárbara é sem dúvidas a atração número 1 de toda a região!

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Depois de Santa Bárbara, ainda fomos para a Cachoeira de Capivara, que fica na mesma região. Foram mais 2 km de trilha (acho que fazem de propósito para nos dar fome) e fomos almoçar só às 16h, no sítio dos Kalungas, que eu tinha comentado acima. Pagamos R$35 e comemos à vontade. Arrisco dizer que foi a melhor refeição que já fiz na vida! Não sei se foi a fome depois de duas cachoeiras, mas realmente vaca atolada, carne com mandioquinha, mandioca, abóbora, farofa de banana… estou salivando só de lembrar daquele almoço!

Uma pausa no Mirante Nova Alvorada para apreciar o pôr do sol e voltamos para o hostel.

No 2° dia foi a vez de visitar a cachoeira do Segredo, que já fica no outro sentido, depois de São Jorge (Alto Paraíso fica no meio, para um lado é Cavalcante e para o outro é São Jorge). 

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Ah, um parêntese para dizer que no caminho passamos em frente uma parte do gigante Parque Nacional, mas não consegui conhecê-lo pois são 6 km de trilha para ir mais 6 para voltar! É preciso um dia inteiro e eu não tinha esse tempo, além de não ter esse passeio na agência nos dias em que fiquei lá. Pra mim foi o que ficou faltando para a viagem ser perfeita! Apesar de dizerem que as cachoeiras de lá não são as mais bonitas e que eu conheci as duas principais, é lá que fica o Mirante de Janela, outro cartão postal da Chapada. Acho que eu andaria os 12km só pra ter essa foto lá e voltar, mas tudo bem.

Voltando à cachoeira do Segredo, foram 3km de trilha pra ir mais 3 pra voltar, porém, bem no meio do caminho tem uma piscina natural maravilhosa que eles chamam de prainha. Paramos na prainha para um mergulho e depois seguimos na nossa trilha, onde encontramos também a fonta da juventude e fomos beber dessa água. Não custa tentar, né!?

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Chegando na cachoeira do Segredo, nos deparamos com aquela coisa linda que não dá pra explicar, só vendo mesmo. Na volta, paramos para almoçar  em São Jorge e conhecer as lojinhas, onde comprei algumas pedrinhas. Mais um dia perfeito concluído com sucesso!

Eu tinha fechado só esses dois passeios de sexta e sábado, pois no domingo meu ônibus sairia às 13h45 para a rodoviária de Brasília, mas lá na hora me deram a ideia de contatar um mototáxi e perguntar se era possível fazer o passeio até o Vale da Lua na parte da manhã, pois eu não queria ir embora sem conhecer esse lugar mágico! Os passeios de mototáxi são uma boa opção para quem está sozinho e também te dão a liberdade de escolher o dia e horário do passeio sem depender da agência. 

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Contratar esse serviço foi a melhor coisa que fiz, além de aproveitar minha última manhã e poder sair de lá conhecendo quase tudo o que queria conhecer, andar de moto por aquelas trilhas foi outra sensação, muito diferente de andar de carro! Só pra concluir falando um pouquinho do Vale da Lua, ele é conhecido assim pela forma curiosa das suas rochas que foram talhadas pela força da água e lembram o solo lunar. Eu não poderia ter concluído de melhor forma essa viagem.

Hora de partir para o próximo destino: Bonito. Vamos comigo?


Jericoacoara

Meu primeiro destino de 2019 foi Jericoacoara e eu não poderia ter começado melhor esse ano! Que lugar mágico!

Apesar de ter tido um grande contratempo na ida – perdi meu voo, pela primeira vez na vida, por conta do trânsito de final de ano e tive que comprar outra passagem lá na hora e passar a noite sem dormir esperando o próximo –, chegar em Jeri compensou tudo o que passei sem a menor sombra de dúvidas!

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Como gosto de começar meus textos sempre com dicas e informações úteis antes de partir para as atrações, gostaria de explicar que desci diretamente no aeroporto de Jericoacoara e de lá peguei um transfer para o centro de Jeri. O trajeto é meio longo, quase 1 hora. E o valor foi R$75,00 para ir e R$75,00 para voltar (eu tinha combinado esse transfer com o pessoal do hostel onde fiquei, o Mandala Hostel). Porém, se fosse por Fortaleza, seria quase 4 horas de distância e o transfer custa em média R$300,00 por pessoa, pelo o que vi na internet – só a ida. Como Fortaleza não estava nos meus planos, preferi ir diretamente para Jeri.

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Uma coisa que eu não posso esquecer de contar para vocês é que, ao chegar em Jeri, passamos por uns guichês onde temos que dizer o número de dias que vamos ficar e acertar o valor de R$5,00 por dia. Se trata de uma taxa de turismo sustentável, de acordo com a lei 107/2015. Eles nos entregam um recibo e dizem que temos que apresentar ao sair da cidade, porém, ninguém me pediu nada no aeroporto.

No primeiro dia, fomos para a praia ali do centro, bem em frente à rua principal, onde tem as dunas que o pessoal gosta de sentar para assistir ao pôr do sol. Cheguei um pouco atrasada, mas deu tempo de fazer tudo conforme minha programação. À noite ficamos pelos barzinhos – que aliás, é o que não falta! Tem muuuita opção! – e pelas barraquinhas de drinks em frente à praia e mais tarde ainda fomos para o forró!

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Praia do Mangue Seco

Queríamos ter ido para o Café Jeri, a famosa e concorrida balada sunset, mas não conseguimos no primeiro dia pois não sabíamos que tinha que chegar tão cedo. Aliás, tudo em Jeri acaba meio cedo. Essa balada começa lá pelas 16h, 17h e acaba por volta das 21h, depois o pessoal fica em um espaço lá embaixo. O forró, o samba e as outras atrações acabam por volta das 2h. Mas foi ótimo, assim tivemos disposição para fazer os passeios!

Saímos às 9h30 na sexta-feira para fazer o passeio de buggy. O valor é de R$400,00 e pode ser dividido entre 4 pessoas. Nós (eu e a Lívia, minha amiga que foi comigo) fizemos mais 2 grandes amigos durante a viagem e deu certinho para fazermos os passeios.

Neste dia, fizemos o passeio “lado oeste”, que passava pela praia de Mangue Seco, as dunas e a lagoa de Tatajuba.

No final do passeio, tomamos um banho e fomos correndo para a fila do Café Jeri. Que balada é essa! Eu que não sou muito de balada adorei! É obrigatório para quem for para Jeri!

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Café Jeri

No dia seguinte, fizemos o passeio “lado leste”, que passava pela lagoa azul, lagoa do paraíso, praia de Preá, árvore da preguiça e a pedra furada, que na verdade não dá para ir de carro até lá (neste dia, fomos de hilux pois era mais barato que o buggy: R$60,00 por pessoa). A hilux iria nos deixar em um certo ponto e de lá teríamos que andar mais 45 minutos até chegar à pedra. Então optamos por não ir e fomos nos arrumar para voltar ao nosso querido Café Jeri.

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Árvore da preguiça

Apesar de ter sido pouco tempo, deu pra fazer tudo o que queria, mas recomendo ficarem mais tempo em Jeri apenas curtindo nas redes à beira mar ou apreciando o pôr do sol deste lugar que não é à toa que é conhecido como o paraíso do Brasil!


Uma semana a bordo do MSC Preziosa

A viagem desse final de ano foi completamente diferente pra mim: viajei pela primeira vez de navio! Sempre tive vontade de fazer um cruzeiro e finalmente consegui riscar mais uma coisa da minha lista!

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Já tinha visitado o MSC Opera quando uma amiga cantava nele e ele estava atracado em Santos; tivemos a oportunidade de passar um dia lá dentro, mas agora que realmente fiquei lá por uma semana, percebi que aquele dia de visita não foi o suficiente pra ter noção de como realmente é fazer um cruzeiro.

Também já tinha feito entrevista para trabalhar em um navio e de última hora acabei desistindo, pois apareceu outra oportunidade e, como já disse aqui outras vezes, as pessoas vivem me dizendo “você deveria ser aeromoça ou trabalhar em navio”, mas não é exatamente o que quero. Sei lá, não sei explicar, acho que não aguentaria muito tempo dentro de um lugar, fechada, principalmente no ar ou no mar. De qualquer forma, para uma viagem assim de uma semana como a que fiz, achei o máximo! A experiência foi perfeita, uma das melhores viagens que fiz na minha vida e com certeza vai ficar pra sempre na memória!

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Chegamos no porto de Santos sexta-feira por volta da hora do almoço, havia uma grande fila para embarcar. É como se fosse um aeroporto mesmo, despachamos as malas, passamos pelo raio x… Mesmas regras! O navio só estava previsto para partir às 19h, mas já podíamos passar o dia todo conhecendo o navio, só não deu para usar a piscina porque estava em manutenção, mas almoçamos e nos situamos pelo navio – neste dia o buffet estava caótico, pois ainda não sabíamos que havia mais opções lá pra trás e todo mundo fez uma fila gigante bem na parte principal, mas foi o único problema que tivemos durante os 7 dias, a MSC é realmente muito organizada.

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O MSC Preziosa tem 18 andares com milhares de atividades. Cassinos, bares, teatro, cinema – este é pago à parte – academia, spa etc. Ficamos no 13º andar. Abaixo, uma foto que tirei do andar que estávamos com a descrição de tudo que tem no navio andar por andar.

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Para quem nunca fez um cruzeiro, vou explicar: quando você compra a viagem, toda a comida já está inclusa; só os pacotes de bebida são cobrados à parte. Nós tínhamos o pacote clássico, onde podíamos beber água, refrigerante, cerveja e vinho à vontade durante as refeições. Mas se quiséssemos algum drink diferente ou alguma bebida foram do horário das refeições, tínhamos que pagar. Cada uma de nós – eu estava com minha mãe, minha tia e minha prima – tinha um cartão de identificação e tudo que gastávamos a mais era marcado lá. Ao final do cruzeiro, pagamos com o cartão de crédito só estas despesas extras – lembrando que tudo dentro do navio é cobrado em dólares.

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De qualquer forma, acho que vale muito a pena fazer um cruzeiro, pois você paga um valor que já inclui acomodação, transporte e comida, tudo junto. Quando fazemos uma simples viagem, sempre acabamos gastando muito mais. É claro que tem as paradas nas cidades e, se você quiser comprar algo na cidade onde descer, almoçar ou fazer algum passeio, vai acabar gastando a mais nisso também, mas é só se planejar. No caso deste cruzeiro que fizemos, ele parou em quatro cidades: Búzios, Salvador, Ilhéus e Ilha Grande – Angra dos Reis. Já explico mais para vocês sobre o roteiro.

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Como disse acima, na sexta-feira o navio ficou só parado em Santos. Partimos em direção à Búzios no final de tarde e à noite já começaram as atividades. Toda noite recebíamos em nossa cabine um panfleto com a programação do dia seguinte, onde havia várias informações. Por exemplo, quais eram os shows, qual era o espetáculo no teatro, se era alguma noite temática, eles diziam qual traje deveríamos usar, se era dia de parar em alguma cidade, tinha o horário que chegaríamos lá e o horário que partiríamos para podermos nos programar – lembrando que não era obrigatório descer nas cidades, podíamos ficar dentro do navio só aproveitando as atividades oferecidas lá dentro se preferíssemos; também podíamos desembarcar e embarcar de novo quando quiséssemos. Por exemplo, se o navio ficou parado em Búzios das 8h às 17h, podíamos descer às 12h e voltar às 15h para o navio sem problemas, só para conhecer o centro rapidinho e conseguir voltar e aproveitar o navio por mais tempo.

Na primeira noite, depois do jantar fomos ver o espetáculo no teatro – isso era de lei, todas as noites íamos ao teatro e os espetáculos eram maravilhosos, depois sempre íamos para algum barzinho ou show ou festa, de acordo com a programação da noite –, o tema da festa nessa noite foi florido, então quem tivesse roupas floridas poderia usá-las, mas não tinha problema se você não tivesse, havia muitas pessoas que não sabiam dessas noites temáticas e não levaram roupas específicas.

No sábado, o navio chegou em Búzios de manhã, descemos e fomos passear pela Orla, onde tem as estátuas de Juscelino Kubitschek e Brigitte Bardot (foto acima), andamos pela rua das pedras e pelas lojinhas e voltamos para o navio. Nesta noite, teve um tributo ao U2 e a festa fluo, entre outras atrações.

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No domingo, o dia foi só de navegação, sem nenhuma parada, pois estávamos indo em direção à Bahia e chegaríamos em Salvador só na segunda-feira de manhã. Então neste dia consegui ir à academia e aproveitamos o dia na piscina e nas jacuzzis. À noite, o tema foi gala e todos estavam super bem arrumados, além disso teve um tributo aos Beatles – aliás, devo dizer que o navio está de parabéns em relação à música. Não estou dizendo isso por causa desses tributos que mencionei, mas porque tinha vários espaços para tudo quanto é tipo de música, para tudo quanto é gosto! Ah, e o pessoal da animação… O que eram esses meninos!? Durante a viagem inteira, não deixavam ninguém ficar entediado, nos tiravam pra dançar, brincavam… Olha, com certeza a viagem não seria a mesma sem eles! Abaixo, foto com um deles na noite do branco.

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Na segunda de manhã, paramos em Salvador, conhecemos o Pelourinho, a rua onde o Michael Jackson gravou o clipe de “They don’t care about us” com o Olodum e o elevador Lacerda… tudo bem pertinho de onde o navio parou, fizemos tudo andando, assim como em Búzios. À noite, foi o dia da festa do branco que mencionei acima.

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Na terça-feira de manhã, chegamos em Ilhéus. Lá foi um pouco diferente, pois paramos bem afastado de tudo e tivemos que pagar um passeio à parte para ir até o centro. Assim que descemos do navio, tem várias vans com pessoas nos chamando para os passeios. Pegamos uma delas e fomos até a casa de Jorge Amado, a estátua do Cristo de Ilhéus e a praia dos Milionários. Lembrando que a MSC também tem os pacotes de passeios que podemos fechar, mas sairia bem mais caro. Vale a pena descer do navio e comprar esses passeios lá fora.

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À noite teve tributo ao Elvis e a festa do rock – foi a melhor noite na minha opinião! Os shows foram demais!!!

Na quarta-feira, mais um dia só de navegação, pois estávamos voltando já, indo em direção à Angra dos Reis. Consegui ir na academia de novo e ficar na piscina o dia inteiro… imagina se tem como uma viagem dessas dar errado!? Eu tinha tudo o que precisava pra ser feliz lá dentro! Ainda por cima à noite teve um tributo ao Michael Bublé e Frank Sinatra!

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Na quinta-feira de manhã, chegamos em Ilha Grande e, assim como em Ilhéus, tivemos que pagar um passeio à parte de escuna para aquelas praias lindas e a Lagoa Azul, onde mergulhamos. À noite, tributo ao Elton John e o tema da festa principal era Carnaval! Estou tentando resumir bastante, pois realmente foi muita coisa e foi tudo muito intenso, se eu explicar tudo com detalhes, o texto vai ficar imenso. Sexta-feira de manhã bem cedinho o navio já chegou em Santos e já era a hora de partir. Agora só ficam as memórias dessa semana incrível! Até a próxima!


Finalmente Oktoberfest!

Este ano consegui riscar mais uma coisa da minha lista: ir ao Oktoberfest, em Blumenau – e sim, demorei muito pra vir aqui escrever sobre, mas antes tarde do que nunca.

Nunca tinha conseguido ir, pois é bem no meio de outubro e os feriados raramente emendam onde eu trabalho, assim, só consigo viajar nos meses de férias mesmo – dezembro, janeiro ou julho.

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Foi muito bom conseguir dar essa escapada “no meio do semestre”. Saímos daqui na madrugada de quarta para quinta – de 11 para 12 de outubro – e após umas 14 horas de estrada, chegamos em Gaspar – cidadezinha ao lado de Blumenau, onde ficamos hospedados.

Quem já foi pra lá, sabe que é muito difícil – e muito caro – conseguir hospedagem em Blumenau mesmo, então sempre é uma boa opção olhar as cidades próximas, na região conhecida como “Vale Europeu”.

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Por falar nisso, uma dessas cidadezinhas é Itajaí, onde acontece o festival da Marejada. E é pra lá que fomos na nossa primeira noite. Se trata de um festival de gastronomia portuguesa, com foco mais na comida e não tanto na bebida. Comemos bacalhau, sardinha e todas essas delícias do mar!

Na sexta-feira foi dia de passear pela cidade de Ilhota e suas lojinhas de biquíni e lingerie. É tudo muito barato, vale bastante a pena fazer umas boas compras lá!

Após um belo almoço e um passeio na cachaçaria só experimentando cachaças com vários sabores diferentes, nos preparamos para ir para o Oktoberfest!

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Que festival é esse, meu Deus!? Superou as minhas expectativas! Forramos a barriga de “eisben”, o famoso e delicioso joelho de porco para podermos experimentar os vários tipos de cerveja artesanal – vários mesmo, tinha até sem glúten!

Vale lembrar que o valor do ingresso no dia que fomos, sexta-feira, é de R$40,00 inteira. Não tem nada incluso, é só a entrada mesmo. Lá dentro você deve pagar as bebidas, comidas e lembrancinhas a parte. Aqui está o site oficial para quem quiser saber mais sobre os valores para os outros dias, além de ver mais informações sobre o festival. Ah, e a entrada é cobrada somente para quem pretende ficar após as 18h. Antes disso é aberto ao público e às 18h eles começam a conferir os ingressos. É claro que vale muito a pena pagar para ficar lá à noite, quando tem os shows e toda a graça!

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Sobre o festival, só indo mesmo para entender… só posso dizer que dá vontade de ir todo ano!

No sábado, apesar da vontade de voltar para o Oktober, já tínhamos comprado as entradas para o Fenarreco, outro festival de gastronomia alemã, na cidade de Brusque. Antes íamos tentar ver o desfile do Oktoberfest que acontece na parte da tarde e é aberto ao público, mas choveu bastante e ele foi cancelado.

Ao chegar na Fenarreco depois de ter ido para o Oktoberfest, tive uma pequena decepção, pois não há como comparar. Lógico que valeu a pena só pelo fato de ter conhecido outra cidade e também pelo delicioso marreco que comemos! Mas foi mais “família”, menos bagunça… mais pra comer mesmo, como a Marejada de Itajaí.

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Antes de vir embora, eu não poderia deixar de tirar uma foto no famoso letreiro de Blumenau. Eu tenho um “crush” por letreiros, não sei explicar! Acho o máximo, em toda cidade que eu vou que tem letreiro, gosto de tirar foto! Fico muito triste toda vez que lembro que estive em Amsterdam e em Toronto e perdi a oportunidade de tirar foto nos letreiros desses lugares. Então, dessa vez não quis perder mais uma… fomos de baixo da maior chuva só pra tirar essa foto! E valeu a pena, voltei pra casa com a sensação de missão cumprida! Agora é só esperar até 15 de dezembro para a minha próxima viagem que já está comprada… Pra onde será!? Hahaha…

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Brasília

Depois de uma semana perfeita em Belém, fui com minha prima finalmente visitar a capital do nosso país.

19894706_1776028379092733_4901645402843320285_nChegamos na quinta-feira à noite no hotel St. Paul Plaza, o qual eu super recomendo – aliás, Brasília, estruturada do jeito que é, tem uma parte da cidade só para hotéis! Então, quanto à localização, será boa não importa o hotel que você escolher. Mas demos sorte de ficar com uma vista linda para o Congresso Nacional, além de ser um hotel com preço acessível.

19731979_1774819765880261_8871989082944139328_nNa sexta-feira de manhã, fomos andando até o shopping Pátio Brasil, que ficava a uns 5 minutos do nosso hotel, e almoçamos por lá. Voltamos para o hotel, pois tínhamos fechado um passeio das 14h às 17h – não estou ficando velha e deixando os hostels e o espírito aventureiro de lado. Este passeio realmente valeu a pena  (assim como este hotel)!

A van passou para buscar a gente no hotel às 14h e de lá a primeira parada foi o Santuário Dom Bosco. Por fora ela não é tudo isso, mas por dentro… Eu nunca vi uma igreja tão linda na minha vida! Nem na Europa, hein! Na foto ao lado dá pra ter uma pequena noção de como ela é!

19875513_1774839589211612_9005407950478811508_nPassamos também pelo estádio Mané Garrincha e a próxima parada foi  o Memorial JK. Além do monumento (ao lado), tiramos foto também com o carro de Juscelino Kubitschek, mas não ficou muito boa para eu colocar aqui.

Depois, foi a vez de parar na famosa Catedral de Brasília: linda por fora, mas não tão linda por dentro quanto o Santuário Dom Bosco. Comparações à parte, as duas são espetaculares e vale a pena visitá-las, mesmo se você não for religioso. Nessas horas vemos quantas coisas bonitas tem no nosso país – muito mais até do que em outros países!

19665662_1774848412544063_7682989656342849183_nDepois da Catedral, hora de ir para a famosa Praça dos Três Poderes (ali pertinho). A praça é um espaço aberto entre os três edifícios que representam os três poderes da República:  o Palácio do Planalto (sede do Poder Executivo), o Congresso Nacional (sede do Poder Legislativo) e o Supremo Tribunal Federal (sede do Poder Judiciário), como vocês podem ver, respectivamente, nas fotos abaixo. Na Praça dos Três Poderes fica também a escultura “Os candangos”, inaugurada em 1959 em homenagem aos operários de todo país que ajudaram a erguer a capital.

 

 

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A foto ao lado mostra o Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, também na Praça dos Três Poderes. Que lugar lindo! Quantos monumentos lindos! É uma pena que dentro destes lugares tenha uma péssima administração para o nosso país, mas enfim…

Partimos então para a ponte JK, no lago Paranoá. Passamos por dentro da ponte e a van parou mais para a frente, em um lugar estratégico para conseguirmos a linda foto abaixo.

 

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19875500_1774929089202662_474358131632627350_nPor fim, visitamos o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República (no caso, o Temer ainda reside no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, por opção dele mesmo… E o “bonitão” mandou bloquear os acessos para o Jaburu para não ser incomodado, então não conseguimos visitar este Palácio).

Isso foi tudo para o segundo dia. No sábado, andamos do nosso hotel até a Torre de TV de Brasília, onde podemos subir gratuitamente e ter uma vista panorâmica da cidade, como vocês podem ver na foto abaixo.  A Torre fica no Jardim Burle Marx, pertinho do estádio Mané Garrincha, e há também uma fonte e um letreiro com os dizeres “Eu amo Brasília”.

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Esta área é conhecida como “eixo monumental” e representa o “corpo do avião” (o mapa da cidade é comparado a um avião) e divide a cidade entre Asa Sul e Asa Norte.

Perto da Torre de TV tem uma feirinha de artesanato, por onde andamos, e algumas barraquinhas de lanches também.

Depois, fomos andando até o shopping Brasília, onde almoçamos, e à tarde conhecemos também o shopping Liberty, um pouco menor, mas estávamos cansadas para irmos até os outros que são um pouco mais longe. Apesar de ser tudo perto, as avenidas e quadras são enormes e dá uma boa caminhada!

No domingo de manhã, já estava na hora de virmos embora… E agora é só contar os dias de novo para dezembro, nas próximas férias!

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Belém do Pará

Estação das docasHá 7 anos, meus tios se mudaram para o Pará a trabalho e só agora consegui finalmente visitá-los – calma, não sou tão desnaturada assim, eles não ficaram 7 anos morando lá direto; voltaram pra cá por um tempo e foram pra lá de novo. Além disso, eles vêm sempre pra cá e normalmente nos meus meses de férias eles estão aqui! Mas desta vez conseguimos combinar para eu ir até eles e aproveitar para passar calor enquanto aqui em São Paulo estava um frio insuportável!

Cheguei em Belém no dia 1º de julho, sábado, à tarde e eles foram me buscar no aeroporto. De lá, já fomos direto conhecer a Estação das Docas, onde vimos um pôr do sol lindo e comemos em um dos restaurantes – achei super legal porque lá é um lugar com

Estação das docas

vários eventos, shows, exposições etc. Quem quiser saber mais sobre o local, é só clicar no link acima. Como eles explicam, são “velhos galpões do cais do porto transformados em um complexo turístico”.

 

No domingo, fomos para Mosqueiro, a uma hora e meia de carro de Belém. No caminho, passamos por Ananindeua (onde meus tios moravam antes de Belém) entre outras cidades.Mosqueiro

Na ilha de Mosqueiro, conhecemos a praia do Paraíso, uma praia de água doce linda demais! Acho que eu nunca tinha tomado banho de rio… Não que eu me lembre! Pra mim foi perfeito: sem ondas, sem sair salgada da água… Uma verdadeira piscina natural! E pra fechar o dia, fomos tomar sorvete no famoso Cairu!

MosqueiroNos dias com o tempo mais fechado, aproveitamos para ir aos shoppings. Conheci três deles: o Grão-Pará, o Boulevard e o Pátio Belém.

Falando sobre tempo fechado, Belém é considerada a capital mais chuvosa do Brasil!

Ver-o-peso

Como eu sempre digo, nada é perfeito! Faz bastante calor, mas chove muito (Aí não dá, né!? Vou ter que me mudar para o deserto do Saara mesmo)!

Mas e a comida? Todos sabem que não gosto de açaí doce então imagine o salgado! Não provei nada muito exótico. Acho que típico de lá só provei o filhote, um tipo de peixe muito bom… Macio, sem espinha, tipo uma tainha melhorada! E de fruta, experimentei o mangostão, que é uma delícia também! Mas fomos comer em vários lugares muito bons,

Baía do Guajará

como o restaurante de comida saudável Mango, restaurante japonês etc. Viajar e comer fora é bom demais, né!?

Bom, eu não poderia ir para Belém e deixar de visitar o mercado Ver-o-Peso e comprar minhas castanhas, né!? Acima, foto das barraquinhas e da baía do Guajará, cartão postal do Pará.

Mangal das GarçasOutro lugar lindo que fomos visitar é o Mangal das Garças, conhecido como “um pedaço da Floresta Amazônica dentro de Belém”.

Vamos relembrar um pouquinho de geografia: a Floresta Amazônica ocupa quase metade do território brasileiro (além de alguns espaços em mais nove países), como podemos ver na foto abaixo.

FLORESTA AMAZONICA_jpg[2]Devido à sua posição geográfica, Belém é conhecida como a porta de entrada para a Floresta Amazônica, pois está situada às margens do rio Guamá (foto abaixo), na foz do rio Amazonas.

No Mangal das Garças, é possível ver mostras da flora amazônica, como a vitória-régia e várias espécies de aves. A entrada é gratuita e para saber mais sobre horários de funcionamento e outras informações, é só clicar no link acima. Rio Guamá

Para agradecer por esta viagem, só mesmo indo assistir uma missa na Basílica de Nossa Senhora de Nazaré.

Já saí abençoada para o próximo destino: Brasília.


Natal em Gramado

É, eu paguei a minha língua. Fui para Gramado neste Natal, mas fui com um pacote da CVC… Logo eu, que sempre achei melhor organizar minhas viagens sozinha.

Bom, na verdade fui com minha mãe, minha vó e meu irmão… Um passeio mais família (o que explica o pacote), mas devo admitir que a experiência foi, em geral, positiva. Primeiro, me surpreendi ao ver alguns pacotes no folheto da agência: os preços estavam muito bons – considerando que quando tentei comprar só o avião e o hotel separados estava saindo mais caro que o pacote da agência.

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Enfim, admito que mudei um pouco meu conceito sobre as agências. Além do mais, foi tudo muito bem organizado, os passeios, o ônibus buscava a gente no hotel – bom, tudo isso que vocês já devem saber mas pra mim, com essa minha vida de couchsurfing e hostels, é novidade.

O lado ruim é esperar no ônibus quando tem alguma atração que não queremos visitar. Por exemplo, no nosso segundo dia na cidade fizemos um tour que tinha 9 paradas. Das 9, talvez 5 ou 6 nos interessavam… O restante do tempo tínhamos que ficar esperando – e Deus sabe o quanto eu odeio esperar!

Por outro lado, quando fomos na Harley Davidson e no Museu de Cera, achei pouco o tempo que nos foi cedido, gostaria de ficar mais tempo, aproveitar mais. É tudo muito preso e eu gosto de ficar mais livre, sabe!?

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Mas enfim, falando sobre Gramado que é o que interessa: chegamos na cidade no domingo, dia 20 de dezembro. Para quem não sabe, temos que descer no aeroporto de Porto Alegre e depois pegar um ônibus até Gramado – nesta hora foi ótimo ter feito o pacote, pois o transfer já estava incluso, foi bom ter esta comodidade!

Bom, chegamos no meio da tarde e apenas passeamos um pouco a pé – nosso hotel ficava bem no centro, tudo era walking distance. Tiramos bastante fotos desta cidade linda, toda enfeitada para o Natal.

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No segundo dia foi o tour que falei pra vocês com 9 paradas… Só me lembro das que me interessavam: Harley Davidson/ Museu de Cera pra começar. Podem me julgar, mas pra mim foi o ponto alto da viagem – quer dizer, também teve a fábrica de chocolate, a vinícola… Ah, enfim, não sei escolher um ponto alto pensando bem! O que eu quero dizer é que a cidade é mágica, encantadora… Os espetáculos de Natal são lindos… Mas eu gosto mais de motos, chocolate e vinho, oras… Fazer o quê?

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Depois paramos no Hollywood Dream Cars, o que também foi muito legal! Ah, pra deixar claro, as fotos em que estou em cima da Harley foram tiradas lá e não na Harley Davidson – nesta, não podíamos subir nas motos, enquanto no Dream Cars havia apenas três motos expostas para o pessoal tirar foto mesmo.

A próxima parada do nosso segundo dia foi no Mini Mundo, onde confesso que não achei tudo isso. Sim, as miniaturas são legais, um trabalho muito bem feito, mas eu não conhecia a maioria dos lugares expostos em miniatura… Por que não fizeram uma mini torre Eiffel ou um mini Coliseu? E o lugar era pequeno também… Vimos todas as exposições em 10, 15 minutos.

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Bom, logo depois partimos para Canela, cidade ao lado de Gramado. Lá visitamos o Parque do Caracol, onde tem a cascata, e andamos de bondinho, o que foi bem legal também.

O terceiro dia foi o dia de tour de compras. Começou super bem, com compras de chocolate na fábrica da Caracol, mas não gostei muito das lojas de roupas e sapatos que visitamos – mas como dizem, eu que sou “chata”, né… Pode ser que as “pessoas normais” gostem. À noite, fomos ao espetáculo Nativitaten, muito bonito, muito bem estruturado. E quem vai lá no Natal não pode deixar de assistir!

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No quarto dia fomos para Bento Gonçalves, na vinícola Aurora. Fiquei bem chateada porque na visita à vinícola eles não deixam mais a gente ver a parte das plantações de uva… Só podemos ver dentro da fábrica, os tonéis e tal… Além de fazer a degustação, seguida da “degastação”, como dizia nosso guia.

Bom, mais um ponto positivo do pacote da CVC: a locomoção para essas outras cidades… Neste dia, visitamos também a cidade de Carlos Barbosa, Garibaldi, Nova Petrópolis… O que ficaria bem difícil se estivéssemos por conta própria. Outra coisa bem legal foi o passeio de Maria Fumaça (se eu não me engano, ele ia de Bento Gonçalves até Garibaldi). Dentro do trem, teve música típica e até mini peça de teatro, além de mais degustação de vinho.

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No quinto dia, fomos para o Snowland, o parque com atrações na neve: ski, patinação e essas coisas. É legal? É, mas todos sabem que não aguento ficar naquele frio por muito tempo, então tinha que tomar o chocolate quente e sair um pouco de lá pra esquentar.

À noite já era a véspera de Natal e comemos num restaurante normal – melhor ceia de natal da minha vida, já que não gosto de comida de natal muito menos da bendita uva passa que todo mundo coloca em tudo! A ceia de Natal típica é oferecida na maioria dos lugares… Se trata de um buffet com comida e bebida à vontade… Mas tudo por um precinho de apenas R$200,00 por pessoa. Até parece que eu ia pagar R$200,00 pra comer um monte de coisa que eu nem gosto.

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Enfim, os dois dias seguintes foram livres, sem passeios, então não chegamos no hotel no final de tarde acabados de cansaço e conseguimos ir finalmente à rua coberta assistir a hora em que acendem as luzes da cidade… Sim, é lindo, mas a chuva estragou um pouco – além da quantidade de gente se espremendo no lugar.

Resumindo, é uma oportunidade que todo mundo deveria ter uma vez na vida porque te faz realmente sair da realidade.

A próxima – vou contar pra vocês já que já está programada – vai ser para Foz do Iguaçu em julho, com direito a comprinhas no Paraguai. Então até lá! Ou talvez até antes, vai que apareça uma mini viagem de última hora!?

Feliz 2016 com muitas viagens pra todos nós!


Feriado em Belo Horizonte

Dessa vez bati meu recorde: um ano sem escrever aqui! Tanta coisa aconteceu… Se bem que em relação a viagens e couchsurfing não foram tantas coisas assim: estive em Curitiba em julho do ano passado visitando uma grande amiga e, em outubro, recebi dois franceses aqui em casa pelo CS.

Na verdade, tenho uma novidade: vou passar o mês de julho no Canadá, mais especificamente em Montreal, fazendo um ‘intensivão’ de francês! Por este motivo, tive muitos gastos e não viajei tanto quanto queria ultimamente.

Porém, fim de semana passado aproveitei que acabei de pagar a viagem para o Canadá – e, principalmente, aproveitei o feriado, pois tempo para viajar também é uma coisa que falta – para ir para Belo Horizonte.

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Já havia dito que precisava conhecer mais meu próprio país e dentro das condições – distância, tempo, dinheiro, – achei que seria um bom destino. Primeiro que as passagens de ônibus (ida e volta) saindo da rodoviária de Santos ficam em torno de 250 reais. É cansativo passar a noite inteira no ônibus? É… Mas vale a pena!

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O hostel que encontrei cobrava 40,00 por noite – isso em quartos coletivos. Se eu não me engano, o privativo era 80,00 ou 90,00. Mesmo assim, sai uma viagem super barata, certo? Bom, quem me conhece e quem já leu algum texto no meu blog sabe que aqui não tem frescura, eu viajo porque eu quero conhecer o lugar. Não ligo para luxo! Não dá pra ficar esperando boas oportunidades nem ter muito dinheiro… E as melhores viagens acabam sendo essas, sabia?

Bom, quanto às atrações turísticas, sei que muitos já conhecem e a coisa mais fácil hoje em dia é jogar no google e ver as “tops”. Eu vou comentar sobre as que eu visitei, as que escolhi – claro que cada um escolhe de acordo com seu gosto.

No primeiro dia, fui ao mercado central… Só queria saber de comer e lógico que não poderia deixar de comprar o queijo branco com doce de leite! Depois, fui até a Lagoa da Pampulha e fui comer na região da Savassi.

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No segundo e último dia, fui até a Feira do Mineirinho (e também passei pelo estádio do Mineirão, o da primeira foto deste post), onde experimentei o feijão tropeiro – sim, eu gosto de fazer coisas bem clichês que os turistas fazem mesmo – e, em seguida, fui à praça do Papa e ao Mirante das Mangabeiras – e aquela vista já valeu a viagem inteira!

Bom, tentei falar resumidamente da minha viagem que por si só já foi resumida, para não deixar passar mais uma viagem/ experiência sem escrever aqui, e para ver se alguém se anima a fazer mais coisas como estas! Em julho eu volto com notícias sobre o Canadá! Até lá!